Principais cidades do Sincopol estão entre mais seguras de SP

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Assis, Marília, Ourinhos e Tupã ficaram de fora da lista das 50 cidades do Estado de São Paulo mais expostas à violência. Os quatro municípios são sedes das Delegacias Seccionais que fazem parte área de abrangência do Sincopol (Sindicato Regional dos Policiais Civis do Centroeste Paulista). Ao todo a entidade representa policiais civis de 50 cidades destas regiões.

O ranking foi elaborado pelo Instituto Sou da Paz em parceria com o Estadão e estão elencadas 138 cidades paulistas com mais de 50 mil habitantes. O levantamento foi feito com base no Índice de Exposição a Crimes Violentos (IECV) que mensura a exposição à violência em São Paulo.

O Sincopol exalta o papel fundamental de policiais civis para o bom posicionamento dos quatro municípios entre os mais seguros: Tupã ficou em 16º lugar, Marília no 38º, Assis no 69º e Ourinhos no 76º. Os índices de cada cidade foram respectivamente 12,8; 16,7; 20,8; e 21,7 – quanto mais perto de zero, melhor o desemprenho.

O melhor Índice de Exposição a Crimes Violentos no ranking foi de São José do Rio Pardo, com 8,3. No outro extremo do ranking, o pior desemprenho do estado foi do município de Lorena (54,4). O levantamento leva em conta crimes letais, sexuais e contra o patrimônio, para conferir as notas para cada cidade.

“O papel dos policiais civis nesse bom desemprenho é fundamental. São eles que investigam e esclarecem os crimes, colaborando com o combate à violência. A dedicação de investigadores, agentes policiais, peritos e todos os membros da corporação inibe os marginais e protege a população da exposição aos delitos mais graves”, afirma Celso José Pereira, presidente do Sincopol.

No entanto, o sindicalista lembra que, apesar dos policiais civis “darem o sangue no exercício do seu dever”, nas últimas duas décadas o governo do Estado precarizou a corporação, expandiu o déficit de funcionários nas delegacias e só nos últimos quatro anos a defasagem salarial é de aproximadamente 20%. “O governo do Estado precisa valorizar esses trabalhadores que doam a vida pela sociedade”, afirma Celso.